domingo, 3 de março de 2013

Lá estivemos






 Tal como previsto lá estivemos na apresentação no Fantas da antologia "Mensageiros". A introdução esteve a cabo de Beatriz Pacheco Pereira, directora do Festival. falando de seguida o editor da Fronteira do Caos, seguindo-se-lhe Ana Cristina Luz, autora e Octávio dos Santos, organizador e também autor, terminando António Reis, coordenador destes eventos e também director do Festival.

Para além de se saber do empenho do Festival em promover eventos destes, ficamos também a saber da vontade da editora, ainda para mais sendo da cidade, nas palavras do editor, em se associar e promover este tipo de ficção; de que os dois autores presentes foram lançados pelo António de Macedo, autor e realizador homenageado este ano no Fantas e que ao contrário do que muitos pensam e defendem, segundo Octávio dos Santos, o fantástico é recorrente na literatura portuguesa, dando como exemplo os "Lusíadas" e a "História do Futuro", chegando inclusive a afirmar que "Eça de Queirós, autor neo-realista, já falava «na nostalgia da quimera»", tema desenvolvido num artigo seu. Ficamos também a saber que a antologia não teve "a mão forte" de outras, tendo sido dada a maior liberdade aos autores participantes e fomos alertados de que a antologia, "A República nunca existiu", por si também organizada, é que é «a primeira ficção científica portuguesa de história alternativa», ao contrário do que foi afirmado num artigo publicado no DN por Eurico de Barros e ao qual o autor respondeu com um post no seu blog. Infelizmente nem um nem outro, tem razão, pois existem obras anteriores.

O que mais estranhei foi nenhum dos membros da mesa falar do actual panorama da ficção científica e fantasia em Portugal, parecendo assim que nada se tem feito nos últimos anos e não enquadrando assim esta antologia no contexto nacional.

Estiveram presentes cerca de quinze pessoas, não estando ninguém do fandom e nenhuma questão foi levantada. Não deu infelizmente para falar com o organizador quer devido ao mesmo estar muito ocupado, quer à minha natural timidez e assim recear impor-me, ao não ter sido reconhecido, situação que imagino se terá repetido com o Rogério que vi no átrio contiguo à sala da apresentação e que não esteve depois presente.









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